Determinação de corregedor do TSE determinou que seja aberto procedimento para apurar riscos de fraudes em 2022
O ministro Luís Felipe Salomão, corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu prazo de 15 dias para que o presidente Jair Bolsonaro apresente provas de que ocorreram fraudes nas eleições de 2018, como o chefe do Executivo tem alegado. A determinação também se estende a outros políticos que tenham feito acusações do mesmo teor.
Salomão também determinou que seja aberto procedimento administrativo para avaliar os riscos de fraudes no pleito de 2022, e se realmente ocorreu alguma irregularidade na votação em que Bolsonaro foi eleito. As alegações de fraude embasam pedidos do presidente para a implantação do voto impresso, em que ao votar na urna, o equipamento emitira uma cédula com o voto, que seria armazenado em um compartimento, que poderia ser aberto para auditor os resultados.
Bolsonaro chegou a dizer que sem voto impresso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia "voltar" ao poder, por meio irregulares. "Só na fraude o 9 dedos volta (em referência a Lula). Agora se o Congresso aprovar o voto impresso, não será uma canetada de um cidadão como esse daqui (apontando para o celular) que não vai ter voto impresso, pode esquecer", disse.
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