André França teria coagido a babá de Henry Borel e a empregada doméstica durante uma conversa que aconteceu antes das
funcionárias prestarem depoimentos
A Polícia Civil entrará com uma representação ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) contra o advogado André França Barreto, a defesa do vereador Dr. Jairinho, e de Monique Medeiros. O casal foi preso na última quinta-feira (8) acusado de atrapalhar as investigações do caso. A Polícia também acusa André de coagir testemunhas e obstrução da Justiça.
Um dos motivos da representação é que André teria divulgado fotos íntimas de uma ex-namorada de Jairinho, com a intenção de constrange-la. Além disso, o advogado teria coagido a babá de Henry, Thayná Oliveira, e a empregada doméstica, Leila Rosângela, que trabalhava no apartamento de Monique. França teria conversado com as duas antes mesmo de ambas prestarem depoimento à polícia.
Em nota enviada a Imprensa o advogado se defendeu dizendo que "sempre pautou a sua atuação sob a égide da ética, da técnica e do profissionalismo".
Ainda segundo André, a conversa entre ele e as funcionárias aconteceu antes das duas serem intimadas a depor. "Não havia sequer notícia de intimação para prestarem depoimento em sede policial. Foram convidadas a registrar, em vídeo, as suas manifestações, conforme anexo".
Disse também que ambas prestaram depoimentos desacompanhadas e que os mesmos duraram aproximadamente seis horas cada.
"Por fim, este escritório ressalta o seu compromisso com a CRFB (Constituição da República Federativa do Brasil), com o devido processo legal, e com o Código de Ética da OAB, reafirmando a sua posição inabalável de emissor das versões, motivos e explicações emitidas pelos seus clientes", finalizou.
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