Autoridades políticas repudiaram, em série, as novas declarações do presidente Jair Bolsonaro, colocando em dúvida a tortura aplicada à ex-presidente Dilma Rousseff durante a ditadura militar no país.
Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Ciro Gomes se solidarizaram com a petista.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, reagiu com críticas a Bolsonaro: “não tem dimensão humana”. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, também se manifestou.
Na segunda-feira, diante de apoiadores, Bolsonaro disse que Dilma nunca havia “mostrado um raio-x” para comprovar as fraturas provocadas pela tortura. A ex-presidente rebateu: afirmou que Bolsonaro “não se sensibiliza diante da dor de outros seres humanos” e que a declaração “revela a índole própria de um torturador”.
O deputado Baleia Rossi (MDB-SP), candidato à presidência da Câmara, também defendeu Dilma.
Bolsonaro tenta desviar a atenção com ultrajes é uma marca da carreira política do presidente, e o ataque a Dilma mostra que Bolsonaro se sente mais acuado do que quer mostrar em relação à vacinação contra a Covid-19. “A toda essa prestidigitação, Bolsonaro deve ouvir em resposta das pessoas uma pergunta muito simples: e a vacina, presidente?
Deixe sua opinião