Religioso estĂĄ preso desde agosto em operação que apurou desvios na SaĂșde do estado e foi ouvido por videoconferĂȘncia do Complexo de GericinĂł.
Everaldo Dias Pereira, o Pastor Everaldo, preso desde agosto em operação que apurou desvios na SaĂșde do estado, ficou em silĂȘncio durante oitiva nesta quinta-feira, em sessĂŁo do Tribunal Especial Misto com o Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), que julga o impeachment do governador afastado Wilson Witzel. A testemunha foi ouvida por videoconferĂȘncia do Complexo de GericinĂł, na Zona Oeste do Rio.
O pastor Everaldo argumenta que é réu no Superior Tribunal de Justiça e não poderia prejudicar sua defesa no outro processo. Em determinado momento, houve bate-boca com o presidente do TJ, Clåudio de Mello Tavares.
"Tenho o maior respeito por esse tribunal, mas nĂŁo estou em condiçÔes de prestar nenhum depoimento. Sou rĂ©u perante o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pelos mesmos fatos que sĂŁo apurados nesse processo. Meu foco Ă© me defender. Estou preso hĂĄ 112 dias no meu ponto de vista indevidamente. NĂŁo tive oportunidade de ver meu filho, que estĂĄ com covid. Ă uma situação muito difĂcil. Peço perdĂŁo aos senhores, peço clemĂȘncia, misericĂłrdia, mas nĂŁo posso responder Ă s perguntas", disse Everaldo.
"Tenho o maior respeito por esse tribunal, mas nĂŁo estou em condiçÔes de prestar nenhum depoimento. Sou rĂ©u perante o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) pelos mesmos fatos que sĂŁo apurados nesse processo. Meu foco Ă© me defender. Estou preso hĂĄ 112 dias no meu ponto de vista indevidamente. NĂŁo tive oportunidade de ver meu filho, que estĂĄ com covid. Ă uma situação muito difĂcil. Peço perdĂŁo aos senhores, peço clemĂȘncia, misericĂłrdia, mas nĂŁo posso responder Ă s perguntas", disse Everaldo.
"Eu compreendo o senhor, entendo o estado de saĂșde, assim como o de parte da população, muitos inclusive sem assistĂȘncia mĂ©dica por tudo o que aconteceu no nosso estado. O senhor fala muito em misericĂłrdia. Mas queria que o senhor respondesse com misericĂłrdia Ă s perguntas feitas. Peço desculpas, mas o senhor estĂĄ lendo a mesma coisa. 'nĂŁo respondo, peço misericĂłrdia'. Se o senhor estĂĄ preso, Ă© porque a Justiça entendeu que o senhor deve estar preso. Aqui o senhor estĂĄ para responder Ă s perguntas, como testemunha", respondeu o presidente do TJ.
Membro do Tribunal Especial Misto, o deputado estadual Carlos Macedo (Republicanos), que Ă© bispo licenciado da Igreja Universal, usou um versĂculo bĂblico para convencĂȘ-lo a falar. "EstĂĄ em Mateus 5:37. 'Seja, porĂ©m, o vosso falar: Sim, sim; NĂŁo, nĂŁo; porque o que passa disto Ă© de procedĂȘncia maligna'". Everaldo respondeu tambĂ©m com frases bĂblicas, reiterando ter o direito de ficar calado.
O advogado do Pastor Everaldo pediu a palavra para avisar que seu cliente nĂŁo iria responder Ă s perguntas, mas foi advertido pelo presidente do Tribunal por nĂŁo poder tutelĂĄ-lo durante o depoimento.
Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, partido de Witzel, pediu "perdĂŁo, misericĂłrdia e clemĂȘncia", mas preferiu nĂŁo responder Ă s perguntas.
O deputado estadual Luiz Paulo (Cidadania), que compĂ”e o Tribunal Misto, listou as perguntas em voz alta, apesar do silĂȘncio de Everaldo. "Quanto foi arrecadado na ĂĄrea da SaĂșde e quanto pretendiam arrecadar com a chegada da Covid? Qual percentual era destinado a Witzel? Quem indicou o nome de Gabriell Neves para a secretaria de SaĂșde? Quanto era a participação de Witzel na caixinha da propina da Iabas?".
Membro do Tribunal Especial Misto, o deputado estadual Carlos Macedo (Republicanos), que Ă© bispo licenciado da Igreja Universal, usou um versĂculo bĂblico para convencĂȘ-lo a falar. "EstĂĄ em Mateus 5:37. 'Seja, porĂ©m, o vosso falar: Sim, sim; NĂŁo, nĂŁo; porque o que passa disto Ă© de procedĂȘncia maligna'". Everaldo respondeu tambĂ©m com frases bĂblicas, reiterando ter o direito de ficar calado.
O advogado do Pastor Everaldo pediu a palavra para avisar que seu cliente nĂŁo iria responder Ă s perguntas, mas foi advertido pelo presidente do Tribunal por nĂŁo poder tutelĂĄ-lo durante o depoimento.
Pastor Everaldo, presidente nacional do PSC, partido de Witzel, pediu "perdĂŁo, misericĂłrdia e clemĂȘncia", mas preferiu nĂŁo responder Ă s perguntas.
O deputado estadual Luiz Paulo (Cidadania), que compĂ”e o Tribunal Misto, listou as perguntas em voz alta, apesar do silĂȘncio de Everaldo. "Quanto foi arrecadado na ĂĄrea da SaĂșde e quanto pretendiam arrecadar com a chegada da Covid? Qual percentual era destinado a Witzel? Quem indicou o nome de Gabriell Neves para a secretaria de SaĂșde? Quanto era a participação de Witzel na caixinha da propina da Iabas?".
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