A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu 24 horas para o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, e Alexandre Ramagem, diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), explicarem como foi a atuação do ministério e da agência na produção de dois relatórios que teriam servido para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (PSC-RJ) na anulação do caso Queiroz, de acordo com reportagem da revista Época.
No sábado (12), Ramagem pediu à Advocacia-Geral da União (AGU) que apresente uma interpelação judicial, um tipo de pedido formal para cobrar explicações públicas, contra a reportagem da revista Época. De acordo com fontes da Abin "com o intuito de restabelecer a verdade".
Já no domingo (13), o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, rebateu as acusações feitas pela revista, e afirmou que os "supostos trechos divulgados apresentam-se mal redigidos, com linguajar atécnico que não guarda relação com a Atividade de Inteligência".
Heleno afirmou ainda que a "agência desenvolve seus trabalhos de maneira integrada e cooperativa, não havendo setores fragmentados de sua institucionalidade, sendo falsa a afirmação de existência de 'ABIN paralela' ou 'ABIN clandestina'".
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