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PM suspeito de envolvimento na morte de Fernando Iggnácio está foragido

PM suspeito de envolvimento na morte de Fernando Iggnácio está foragido
PM suspeito de envolvimento na morte de Fernando Iggnácio já foi denunciado pela namorada por agressão.

Em um boletim de ocorrência, registrado em março de 2019, a namorada de Rodrigo Silva das Neves contou à polícia que ele a agrediu com tapas no rosto, 'seguidos de empurrão e socos'.

O policial militar Rodrigo Silva das Neves, apontado pela polícia como um dos suspeitos de envolvimento na morte do contraventor Fernando Iggnácio, já foi denunciado pela namorada por agressão.


Foragido, Rodrigo foi o primeiro suspeito a ser identificado pela polícia pelo crime de Iggnácio. Ele está na ativa e é lotado no 5º BPM.


PM suspeito de envolvimento na morte de Fernando Iggnácio está foragido
Nesta semana, a polícia encontrou na casa da namorada de Rodrigo quatro fuzis que, de acordo com as investigações, teriam sido usados na morte de Fernando Iggnácio: um fuzil no primeiro cômodo da residência e outros três em cima do armário de um dos quartos. A mulher foi ouvida pela polícia nesta quarta-feira (18).


Há comprovação de que pelo menos um dos fuzis deu resultado positivo no confronto balístico. A polícia também apreendeu uma farda e uma camisa do policial militar durante as diligências.

Caso de agressão em 2019

Em um boletim de ocorrência, registrado em março de 2019, a namorada de Rodrigo contou à polícia que ele a agrediu com tapas no rosto, "seguidos de empurrão e socos".

"Vários socos no abdômen, socos na mão esquerda, chutes na perna, puxões de cabelo", disse a mulher no depoimento.

No documento a mulher diz ainda que o PM a arrastou pelos cabelos por cerca de 5 metros enquanto a agredia também verbalmente.

Ela e Rodrigo namoraram por 5 anos e estavam separados há 3 meses quando ela registrou o caso na delegacia. Ainda segundo a mulher declarou no depoimento, ela teria sofrido uma outra agressão em fevereiro do ano passado.

Polícia identifica quatro suspeitos por crime de contraventor

De acordo com Moisés Santana, diretor da Delegacia de Homicídios da Capital, as investigações da morte de Iggnácio trabalham com quatro possíveis autores: um motorista e outros três executores. No entanto, a polícia ainda não sabe se Rodrigo atuou como motorista ou como atirador.

Fernando Iggnácio, genro do contraventor Castor de Andrade, foi executado dentro de heliporto na Zona Oeste do Rio de Janeiro — Foto: Luciano Belford/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Fernando Iggnácio, genro do contraventor Castor de Andrade, foi executado dentro de heliporto na Zona Oeste do Rio de Janeiro — Foto: Luciano Belford/Agência O Dia/Estadão Conteúdo

Ainda de acordo com a polícia, a análise de câmeras de segurança indicaram que o destino final do veículo usado pelos suspeitos foi em um condomínio em Campo Grande, a 40 km de distância.

“Encontramos o local utilizado para esconder o veículo, e, no condomínio, podemos identificar um dos envolvidos", comentou Moisés.

Morte do contraventor

Fernando Iggnácio de Miranda, genro e herdeiro do contraventor Castor de Andrade, foi executado no dia 10 de novembro no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Depois de voltar de Angra dos Reis, na Costa Verde, de helicóptero, Iggnácio foi atingido por vários tiros na cabeça em uma emboscada, no momento em que caminhava em direção ao carro, ao lado da empresa Heli-Rio.




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