O ex-juiz justificou a saída do cargo de ministro acusando Bolsonaro de interferência na PF.
O presidente vai depor presencialmente ou por escrito? Essa é a dúvida que deverá ser dirimida hoje.
Fim da lava-Jato
Ex-juiz da Justiça Federal em Curitiba, no Paraná, Moro deixou o cargo para assumir o ministério no governo Bolsonaro, após ficar nacionalmente conhecido por chefiar a força-tarefa da Operação Lava-Jato.
Nessa quarta-feira (7), Bolsonaro disse que "acabou com a Lava-Jato por que não existe mais corrupção no governo".
No próximo dia 24, termina a quarentena profissional de seis meses. O Tribunal de Contas da União, no entanto, cobrou Moro de não ter cumprido esse período sabático.
A relação entre Moro e Bolsonaro começou a se dilacerar bem antes de o então ministro deixar o governo, com Bolsonaro, por diversas vezes, criticando e fritando o outrora ex-aliado.
Após a saída do governo, Bolsonaro chegou a chamar o antigo colaborador de covarde. Ofensa que Moro respondeu alegando que não passava de bravata do presidente.
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