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Iinfectologista da Casa Branca diz que Trump tirou sua declaração de contexto em anúncio

Iinfectologista da Casa Branca diz  que Trump tirou sua declaração de contexto em anúncio
Principal infectologista do governo dos EUA diz que campanha de Trump tirou sua declaração de contexto em anúncio

Anthony Fauci, o principal especialista em doenças infecciosas dos EUA e conselheiro da Casa Branca, disse neste domingo (11) que não havia concordado em aparecer em uma propaganda eleitoral do presidente Donald Trump e que sua declaração usada no anúncio foi tirada do contexto.

A propaganda, veiculada na semana passada, aborda os esforços de Trump para se recuperar da Covid-19 e também a abordagem de seu governo no combate à pandemia. O anúncio, de 30 segundos, usa declarações antigas de Fauci, que levam a acreditar que ele estava elogiando a atuação do presidente.

"Eu não consigo imaginar que alguém pudesse estar fazendo mais que isso", é a frase que Fauci diz no anúncio. Mas essa declaração foi tirada de uma entrevista concedida em março, em que Fauci, que é diretor do Instituto de Alergias e Doenças Infecciosas desde 1984, falava sobre a abordagem geral no combate ao vírus, inclusive pela força tarefa da Casa Branca.

"Em minhas quase cinco décadas de serviço público, eu nunca apoiei nenhum candidato", disse Fauci em comunicado. "As declarações atribuídas a mim, sem a minha permissão, no anúncio da campanha republicana, foram tiradas do contexto de um comentário amplo que fiz meses atrás sobre as ações das autoridades federais de saúde pública."

Tim Murtaugh, porta-voz da campanha de Trump, defendeu o anúncio em um comunicado no domingo (11), afirmando que as palavras de Fauci são "precisas e saíram da boca do doutor Fauci".

"Conforme o dr. Fauci testemunhou recentemente em audiência no Senado, o presidente Trump levou o vírus a sério desde o início, agiu rapidamente e salvou vidas", disse Murtaugh no comunicado.

Fauci e Trump já discordaram sobre a abordagem de combate à pandemia, que contaminou quase 7,7 milhões de pessoas nos EUA e matou mais de 214 mil. Pesquisas de opinião mostram que a maioria dos eleitores desaprova a gestão do presidente na pandemia.

Na sexta-feira (10), Fauci descreveu o evento de 26 de setembro na Casa Branca, após o qual vários participantes foram diagnosticados com Covid-19, inclusive o presidente Trump, como um "evento superdisseminador".

No domingo, a ABC News afirmou que havia requisitado à Casa Branca permissão para entrevistar Fauci no programa "The Week", mas o governo se negou a deixar que ele ou qualquer outro integrante da força tarefa aparecessem na atração.

Alyssa Farah, diretora de comunicações da Casa Branca, afirmou posteriormente no Twitter que Fauci havia feito outras participações em programas durante a semana, e negou que ele estivesse sendo "amordaçado".



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