Um dos mortos apontado como chefe da milícia local foi identificado como Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Cabo Benê. Os agentes tentaram, nos últimos 15 dias, interceptar os suspeitos.
Em Nova Iguaçu, uma força tarefa composta por diversas delegacias tenta interromper a fonte de renda ilegal da milícia chefiada por Wellington da Silva Braga, o "Ecko". De acordo com a investigação, uma farmácia é usada para lavagem de dinheiro, venda de medicamentos proibidos e faz parte de uma das fontes de financiamento da quadrilha que, inclui também, venda de botijão de gás, transporte público alternativo, produtos falsificados, segurança privada, venda de imóveis e serviço ilegal de Internet e TV a cabo. Para os policiais, parte do dinheiro pode estar sendo usado para financiar campanhas políticas. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio auxiliou apresentando denúncias. Até o fechamento desta reportagem, 13 pessoas foram presas.
Cabo Benê, um dos dos mortos durante o tiroteio
Foto: Divulgação/Polícia CivilJá em Itaguaí, na quinta, uma Força Tarefa da Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal interceptou um comboio de supostos milicianos na BR 101, antiga Rio-Santos. Segundo os agentes, os suspeitos estavam em 4 carros e portavam colete balísticos, rádios, munição, pistolas e fuzis. Eles desceram dos veículos começaram a ofensiva. Um policial ficou ferido. 12 supostos milicianos morreram no confronto.
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