Prefeito foi alvo de operação que investiga suposto 'QG da Propina'
O ministro Antonio Saldanha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), rejeitou nesta sexta-feira a ação do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) cujo objetivo era anular buscas e apreensões feitas em sua casa e em seu gabinete.
No dia 10 de setembro, o prefeito foi alvo de uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil. Esta foi um desdobramento da operação Hades, de março de 2020, que investiga um suposto "QG da Propina" na Prefeitura do Rio.
Os advogados de Crivella alegaram ao STJ que a operação foi ilegal. De acordo com a defesa, não foram listados os bens apreendidos no local, não foi feito o auto de busca e apreensão e membros do MP e policiais circularam sozinhos em cômodos.
A defesa do prefeito também alega que a ação tem objetivo de influenciar na eleição municipal. O ministro Antonio Saldanha analisou o caso e negou um pedido de liminar. Com isso, não haverá uma decisão provisória sobre o tema. Ele determinou que a Justiça do Rio preste informações sobre o caso. O mérito deverá ser analisado pela Sexta Turma do tribunal.
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