A defesa de Flávio Bolsonaro disse que o senador não vai comparecer a acareação com o empresário Paulo Marinho programada para próxima segunda-feira na sede do Ministério Público Federal (MPF), no Centro do Rio. As informações são da agência Reuters.
O MPF vai ouvir o senador e o empresário no âmbito das investigações sobre o vazamento da Operação Furna da Onça, desdobramento da Lava Jato no Rio, deflagrada em 2018 para investigar esquemas de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
De acordo com a defesa de Flávio, o senador está com compromisso na agenda parlamentar e não poderá fazer a acareação solicitada pelo MPF. “Ele não irá. Não precisa justificar. A prerrogativa já diz que ele pode escolher dia, hora e local”, disse à Reuters a advogada Luciana Pires.
Durante a investigação da Furna da Onça um relatório do antigo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) indicou movimentação financeira suspeita de Fabrício Queiroz, que era assessor parlamentar do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A partir daí começou a apuração sobre o suposto esquema de "rachadinha" (devolução de parte do salário, por assessores) no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro.
A acareação é necessária porque Marinho diz que Flávio Bolsonaro tomou conhecimento antecipado sobre a investigação policial. O suplente e então aliado teria lhe contado sobre a ação ainda em 2018. O senador e hoje adversário de Marinho nega ter tido qualquer informação privilegiada.
A acareação é necessária porque Marinho diz que Flávio Bolsonaro tomou conhecimento antecipado sobre a investigação policial. O suplente e então aliado teria lhe contado sobre a ação ainda em 2018. O senador e hoje adversário de Marinho nega ter tido qualquer informação privilegiada.
Deixe sua opinião