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A análise da política

A análise da política

É triste ouvirmos de gente esclarecida: "Nós vamos ganhar". "O meu vai ganhar". 


Simples assim como se fosse um jogo de futebol. Nada de projetos, nada de bem estar do povo, tão somente o "meu vai ganhar" e certamente...O VOU ME DAR BEM.

Vejamos por outro lado
Deparamo-nos com o pior dos mundos. A saber: a política sendo vista e tratada como a manifestação do mal. Uma tarefa própria do "Sitra Ahra". Chegamos a um ponto no qual até muitos dos que querem ser políticos se arvoram a dizer que os políticos e a política são os vícios e serem destituídos. É mesmo? E qual será a manifestação da virtude? Não fazer política? Ora, está nesse pensamento o ovo da serpente do autoritarismo. O fim da democracia.
A política criou a mais louvável das artes, a diplomacia. Trata-se da mais civilizatória das ciências humanas. Sinônimo de fazer política, a diplomacia é a arte de negociar. É a arte de construir acordos entre os diferentes. Sejam nações, grupos ou sociedades. Portanto, é sinônimo de política.
A diplomacia tem como âncora a compreensão, a vontade do diálogo e o entendimento aplicados às relações, que podem ser pessoais, institucionais, internacionais. Portanto, esse conceito nada mais é do que... a arte de fazer política.
Assim como a diplomacia, a política é absolutamente necessária. Seus operadores, os políticos (os diplomatas da política) são absolutamente necessários. Qualquer ideia de sociedade, a mais visionária que seja, precisa desses operadores.
Talvez, no Brasil, o problema da política seja o vício na política. Compreendem? Chega-se a um ponto em que até jovens com trajetória desprovida de vícios políticos, quando chegam ao poder, se entregam aos mesmos com uma determinação como se fosse uma missão. No poder, deixam perdem a capacidade de dizer “não” numa proporção que antes seria inaceitável.
Minha longa trajetória como observador da política me serve de padrão de conhecimento. Ao longo do tempo, vi muita gente boa se entregar ao vício da política como o viciado se entrega ao crack. O meio vira o fim. O poder a ser mantido é o que importa.
Sim, os vícios se exacerbaram. Reputo que muito da exacerbação se deu por causa do lulo-petismo. Gente que passou três décadas a pregar a instalação de novos costumes e, ao chegar ao poder, aprofundou os vícios. Claro que todo o resto se sentiu estimulado a fazer o que, de certa forma, já fazia. Só que em menor proporção. Sempre, com raras e conhecidas exceções.
Entretanto, a política continua fundamental. Absolutamente necessária. Que seja em outros padrões. É de dar fastio ver gente que se propõe a ser político começar a negar a política, a negar as negociações, os acordos, as alianças. Nada vai construir a não ser protótipos autoritários.
Imprensa, Ministério Público ou Judiciário não substituem os políticos e muito menos os partidos. Quando estes começam a ganhar importância exagerada no jogo político é sinal de que as coisas não vão bem e pendem para distorções que não se relacionam bem com o ideal da democracia.
Porém, em grande parte, os políticos e os partidos continuam agindo como se vivessem em um mundo próprio, separado de todo o resto, distantes da realidade e dos clamores. Acorda, gente! Ainda é tempo.




Um blog sobre: Política, empregos , economia e famosos
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