Depois de suspender seus anúncios em um site acusado de compartilhar notÃcias falsas, na quarta-feira, o Banco do Brasil (BB) informou nesta sexta que voltou atrás da decisão e desbloqueou a página no mesmo dia. O anúncio inicial da suspensão ocorreu em resposta a uma campanha promovida por um movimento recém-criado com o objetivo de impedir a publicidade em sites considerados por eles "racistas ou de fake news".
Outras empresas também já anunciaram mudanças em suas polÃticas após a iniciativa do Sleeping Giants Brasil, um perfil no Twitter criado na última segunda, inspirado em uma página de mesmo nome que existe desde 2016 nos Estados Unidos.
Outras empresas também já anunciaram mudanças em suas polÃticas após a iniciativa do Sleeping Giants Brasil, um perfil no Twitter criado na última segunda, inspirado em uma página de mesmo nome que existe desde 2016 nos Estados Unidos.
"Visamos impedir que sites preconceituosos ou de Fake News monetizem através da publicidade. Muitas empresas não sabem que isso acontece, é hora de informá-las", diz a descrição do perfil.
Na terça-feira, a página cobrou o Banco do Brasil por anunciar no "Jornal da Cidade Online", dizendo que ele é "um site conhecido por espalhar Fake News". O site "Aos Fatos", especializado em desmentir notÃcias falsas, já classificou o "Cidade Online" como "rede articulada de desinformação".
Empresas como a Telecine, a Dell e o Canal History também afirmaram que deixariam de anunciar no "Jornal da Cidade Online" após a campanha do Sleeping Giants.
Na quarta, o Banco do Brasil respondeu à publicação no Twitter dizendo que "os anúncios de comunicação automática foram retirados e o referido site bloqueado". O banco acrescentou repudiar "qualquer disseminação de Fake News". Até o momento, a instituição não se manifestou.
Na terça-feira, a página cobrou o Banco do Brasil por anunciar no "Jornal da Cidade Online", dizendo que ele é "um site conhecido por espalhar Fake News". O site "Aos Fatos", especializado em desmentir notÃcias falsas, já classificou o "Cidade Online" como "rede articulada de desinformação".
Empresas como a Telecine, a Dell e o Canal History também afirmaram que deixariam de anunciar no "Jornal da Cidade Online" após a campanha do Sleeping Giants.
Na quarta, o Banco do Brasil respondeu à publicação no Twitter dizendo que "os anúncios de comunicação automática foram retirados e o referido site bloqueado". O banco acrescentou repudiar "qualquer disseminação de Fake News". Até o momento, a instituição não se manifestou.
Filho do presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) saiu em defesa do "Jornal da Cidade Online", afirmando que o Banco do Brasil "pisoteia em mÃdia alternativa que traz verdades omitidas".
Após a publicação do Sleeping Giants, e antes do anúncio do Banco do Brasil, o "Jornal da Cidade Online" publicou um texto se dizendo vÃtima de um ataque "obivamente orquestrado". O veÃculo também disse fazer parte de uma "tradição jornalÃstica de mais de 40 anos, 13 deles em versão online" e afirmou atuar em "conformidade com todas as plataformas de anúncios e redes sociais das quais participa". O veÃculo também divulgou uma página chamada "Antiboicote", destinado a boicotar as empresas que deixarem de anunciar nas páginas criticadas pelo Sleeping Giants.
Recentemente, a Justiça do Rio de Janeiro condenou os donos do site a indenizarem o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, por danos morais. Na decisão, a juÃza Sylvia Therezinha Hausen de Area Leão afirmou que "algumas delas (publicações) possuem caráter indubitavelmente ofensivo e injurioso, principalmente as que afirmam que o autor é de baixÃssimo nÃvel, que sua administração causou a falência da OAB e que o autor é um escroque".
Wajngarten ataca Sleeping Giants
Já o chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência, Fabio Wajngarten, criticou o Sleeping Giants, dizendo que o perfil "precisa urgentemente deixar o viés ideológico de lado na hora de fazer suas supostas denúncias". Depois, cobrado por uma pessoa que citou o caso, Wajngarten afirmou estar "contornando a situação", sem entrar em detalhes.
Depois, questionado por uma jornalista sobre a que estava se referindo, Wajngarten afirmou, também no Twitter, que "não adianta fazer ilações vazias" e que ele sempre defendeu o que chamou de "mÃdia técnica".
Procurada para explicar as declarações do secretário, a Secom se limitou a responder que não vai comentar.
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