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A matemática do diabo nas contas do impeachment de Bolsonaro

A matemática do diabo nas contas do impeachment de BolsonaroBolsonaro está de olho nos votos do Progressistas (40 deputados), partido que abrigou dois de seus filhos, PL (39), PSD (37), Republicanos (31), Solidariedade (14) e PTB (12). A soma dá 173, sem levar em conta eventuais defecções. Além disso, o presidente teria pelo menos metade dos votos da bancada do PSL, formada por 53 deputados, com a dissidência de seu antigo partido, que poderá migrar para o Aliança pelo Brasil.

Bolsonaro tem, ainda, parcela de apoio no MDB (34), na bancada da bíblia, nas frentes evangélica e católica, e adesões individuais em partidos como Podemos, Patriota, PSC e outras siglas nanicas.
Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o presidente, em 16 meses de mandato, é alvo de 31 pedidos de impeachment na Câmara. O número é superior ao de seus antecessores e cresceu após o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro acusá-lo de interferência política na Polícia Federal. Em outra frente, parlamentares também tentam tirar do papel uma CPI para apurar as denúncias.

Maia disse ontem que o momento é de cautela. "Temos uma CPI das Fake News que vai avançar, um inquérito do ministro Celso de Mello (do Supremo Tribunal Federal) que vai avançar e nós vamos focar nas pautas de combate ao coronavírus", afirmou ele.

Abaixo os ministérios que o Centrão está de olho, além de vários cargos do 2º e 3º escalões:

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações
Ministério da Infraestrutura
Ministério do Desenvolvimento Regional
Ministério de Minas e Energia
Ministério da Agricultura



Um blog sobre: Política, empregos e economia

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