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Bolsonaro diz que vai pedir mudanças em orientações do Ministério da Saúde

Bolsonaro diz que vai pedir mudanças em orientações do Ministério da Saúde
Bolsonaro diz que vai pedir mudanças em orientações do Ministério da Saúde e quer 'isolamento vertical'
Ao deixar o Palácio da Alvorada nesta quarta-feira, presidente relatou que vai conversar com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre a decisão

'Conversei por alto com o Mandetta ontem (terça). Hoje vamos definir essa situação. Tem que ser, não tem outra alternativa', disse Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada.

'Conversei por alto com o Mandetta ontem (terça). Hoje vamos definir essa situação. Tem que ser, não tem outra alternativa', disse Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada - José Cruz/Agência Brasil

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro afirmou que pedirá ao Ministério da Saúde mudança na orientação de isolamento da população durante a pandemia do novo coronavírus. Ao deixar o Palácio da Alvorada nesta quarta-feira, Bolsonaro relatou que vai conversar com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sobre a decisão.

"Conversei por alto com o Mandetta ontem (terça). Hoje vamos definir essa situação. Tem que ser, não tem outra alternativa", disse Bolsonaro ao deixar o Palácio da Alvorada. "A orientação vai ser vertical daqui para frente. Eu vou conversar com ele e tomar a decisão. Não escreva que já decidi, não. Vou conversar com o Mandetta sobre essa orientação."
O pronunciamento do presidente na noite desta terça-feira contraria medidas defendidas por especialistas para o combate à doença. Em cadeia nacional de rádio e TV, o presidente disse que o país não pode parar, atacou a imprensa, acusando-a de provocar "histeria" entre a população, defendeu o fim do isolamento e voltou a chamar a doença de "gripezinha".
A reação de autoridades e personalidades foi imediata e diversas delas se manifestaram contra a fala de Bolsonaro. O governador do Rio, Wilson Witzel, divulgou um vídeo dizendo que a fala de Bolsonaro contraria recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, disse que a pandemia da Covid-19 exige solidariedade e co-responsabilidade. "A experiência internacional e as orientações da OMS na luta contra o vírus devem ser rigorosamente seguidas por nós. As agruras da crise, por mais árduas que sejam, não sustentam o luxo da insensatez", escreveu.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre defendeu que o país precisa de uma liderança "firme". "Neste momento grave, o país precisa de uma liderança séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da sua população. Consideramos grave a posição externada pelo presidente da República hoje, em cadeia nacional, de ataque às medidas de contenção à Covid-19. Posição que está na contramão das ações adotadas em outros países e sugeridas pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS)".

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que o presidente foi equivocado em atacar a imprensa. "Desde o início desta crise venho pedindo sensatez, equilíbrio e união. O pronunciamento do presidente foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública", escreveu.



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