Michael Bloomberg gastou mais de 400 milhões (400 milhões de euros) de sua fortuna pessoal na campanha eleitoral (Foto: Reuters/Marco Bello)
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Michael Bloomberg gastou mais de € 400 milhões (400 milhões de euros) de sua fortuna pessoal na campanha eleitoral, mas hoje reconheceu que o seu esforço não permitiu passar a sua "mensagem política".
"Há três meses, apresentei minha candidatura presidencial para vencer Donald Trump. Hoje, retiro-me da corrida pelo mesmo motivo: vencer Donald Trump, porque ficou claro para mim que continuar tornaria mais difícil conseguir isso", explicou Bloomberg.
Michael Bloomberg chegou tarde às primárias democratas, abdicando de participar das primeiras rodadas de eleição de delegados e entrando nos boletins de voto apenas ontem, na conhecida superterça-feira, com um programa eleitoral próximo das ideias de Joe Biden.
Usando a sua imensa fortuna pessoal, Bloomberg conseguiu uma relevante presença nas sondagens, graças a uma intensa campanha publicitária nos meios de comunicação social, mas sofreu um forte revés em um dos debates televisivos, em que foi confrontado com acusações de processos judiciais por assédio sexual nas empresas que dirige.
Apoio a Biden
O ex-prefeito de Nova York disse que apoia o candidato Joe Biden, que venceu vários dos desafios eleitorais na terça-feira, recuperando a desvantagem em que se encontrava após as primeiras rodadas, em que o senador Bernie Sanders tinha obtido importantes vitórias.
Bloomberg junta assim o seu apoio aos de dois outros candidatos que desistiram neste fim de semana em favor de Joe Biden: Peter Buttigieg e Amy Klobuchar, engrossando uma coligação moderada para se opor ao favoritismo nas sondagens de Bernie Sanders.
Com vários resultados da superterça-feira ainda por apurar, Joe Biden tem 453 delegados eleitos, contra 382 de Bernie Sanders, deixando o jogo do Democratas na mão destes dois candidatos, que levam forte vantagem sobre os outros dois candidatos ainda no terreno: Elizabeth Warren e Tulsi Gabbard. (Agência Brasil)
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