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Flávio Bolsonaro mentiu sobre relação com miliciano

Ítalo Ciba, então PM e hoje vereador do Rio, presta depoimento em 2003 após ser preso acusado de participação na morte de guardador da CET-RioÍtalo Ciba, então PM e hoje vereador do Rio, presta depoimento em 2003 após ser preso acusado de participação na morte de guardador da CET-Rio Foto: Marcelo Theobald / 27-11-2003



O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) sempre disse que sua relação com o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em operação da PM da Bahia no dia 9 de fevereiro, se resumiu a reconhecer seu trabalho contra o crime no Rio. No entanto, em entrevista ao GLOBO, o vereador do Rio Ítalo Ciba (Avante), sargento da Polícia Militar, contou que, quando esteve na prisão com Adriano, os dois receberam “mais de uma vez” visitas de Flávio Bolsonaro. Além disso, segundo ele, o ex-capitão do Bope frequentava o gabinete de Flávio a convite de Fabrício Queiroz, ex-chefe da segurança de Flávio.
Ciba integrava o Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 16º BPM (Olaria), comandado por Adriano. Em 4 de novembro de 2003, ele, Adriano e outros seis policiais receberam de Flávio na Assembleia Legislativa uma “moção de louvor”. Alguns dias depois, porém, os integrantes do GAT foram presos e começaram a responder um processo criminal por homicídio, tortura e extorsão. Nesse período, Flávio os visitou na prisão.
O GLOBO pediu, via Lei de Acesso à Informação, os registros das visitas a Adriano e aos outros sete policiais do GAT do 16º BPM na prisão.


Um blog sobre: Política, empregos e economia

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