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A chave para o uso do crédito

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Crédito: Como utilizar de forma consciente?

O crédito pode ser muito útil para conquistar sonhos e resolver algumas pendências financeiras, desde que você tenha um orçamento realista e verifique sempre sua capacidade de pagamento. Ou seja: use o crédito de forma consciente.
Você já parou pra pensar, no dia-a-dia, em quais situações o crédito pode ser utilizado? Vejamos esses exemplos:
Compra de bens de maior valor, como carro, moto ou casa;
Compra de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, roupas e calçados;
Pagamento da faculdade ou do curso de pós-graduação;
Viagem de férias;
Intercâmbio;
Gastos do casamento;
Cobertura de gastos imprevistos, como manutenção do carro, consertos em casa ou despesas médicas.


Quais são as principais linhas de crédito?


CDC – a sigla significa Crédito Direto ao Consumidor. É destinado, basicamente, à compra de bens duráveis e serviços, como carros, eletrodomésticos e pagamento de cursos. Nesta linha de crédito, o contrato é feito diretamente na rede de varejo que tenha convênio com banco ou financeira.
Crédito pessoal – neste tipo de empréstimo, o consumidor recebe o dinheiro para usá-lo livremente: essa linha de crédito não está ligada à compra de produtos. Pode ser usado para cobrir uma despesa extra ou cobrir um débito.
Crédito imobiliário – financiamento para a compra da casa própria.
Cheque especial – limite fica disponível na conta-corrente, para cobertura de emergências e imprevistos.
Crédito estudantil – usado para financiar a faculdade.
Cartão de crédito – o fato de você comprar algo hoje e pagar somente daqui a um mês já indica o uso do crédito. Você pode também parcelar sua compra. Respeite a data de pagamento da fatura, optando sempre pelo valor integral, em vez do mínimo.
Empréstimo consignado – nessa linha de crédito, as parcelas para pagamento são descontadas diretamente do salário.


O controle


Cheque é uma ordem de pagamento à vista. Tenha sempre certeza de que sua conta corrente tem fundos para cobri-lo. Faça o mesmo com os pré-datados na data marcada para o depósito.
Assuma compromissos financeiros considerando o seu orçamento doméstico, com a certeza de poder honrá-los.
Use seus cartões de crédito de forma responsável. Não deixe que eles atinjam seus respectivos limites. Fique bem atento aos parcelamentos e procure pagar sempre o valor total da fatura, até a data de vencimento.
Nunca "empreste" seu nome para terceiros para abertura de uma linha de crédito. Também não permita que outra pessoa use seu cartão de crédito.
Se tiver alguma dificuldade para honrar o compromisso no vencimento, negocie com o seu credor outra forma de pagamento para a dívida vencida. Busque formas de economizar dinheiro, para poder cumprir seus compromissos mais depressa.
Caso você se mude, informe aos credores seu novo endereço o mais breve possível, para evitar a perda de faturas ou recebê-las com atraso.
Quando fizer compras com cartão de crédito, acompanhe a operação do pagamento não perdendo o cartão de vista.
Não assine contratos como fiador/ avalista se não tiver conhecimento e confiança absoluta no contratante principal e se não tiver relação nenhuma com o negócio a ser celebrado.
Como consumidor responsável, você deve estar ciente da importância de ponderar vantagens e desvantagens antes de contratar crédito.

Empréstimo consignado prós e contras


O empréstimo consignado se destaca em relação às outras modalidades de crédito, por oferecer taxas de juro mais baixas. Isso acontece porque o risco de inadimplência é mais baixo quando comparado a outras formas de empréstimo, já que o pagamento é descontado diretamente do holerite do trabalhador ou do benefício pago pela Previdência Social.

Por outro lado, essa facilidade de ter o desconto em folha deve ser bem ponderada, assim como o prazo de quitação da dívida. Sabe por quê?
Imagine que você assuma um empréstimo consignado que desconte 30% do seu salário líquido por dois anos. Isso significa que, caso seu salário líquido seja de R$ 2.700, você irá contar com uma remuneração de R$ 1.890 por um longo período. Suas despesas cabem neste novo orçamento?
Ajuste seu orçamento
E se você tiver outros gastos inesperados durante este tempo todo, como despesas médicas, compra de remédios ou manutenção do carro, da casa... Como vai ajustar seu bolso à nova realidade? Lembre-se: você não pode adiar ou suspender o pagamento do consignado. O desconto acontecerá pontualmente da sua fonte de renda.
Além das taxas menores, o empréstimo consignado é conhecido por oferecer a possibilidade de pagamento em parcelas bem pequenas, porém aumentando o prazo de quitação.
Com base no exemplo acima, antes de contratar o empréstimo, coloque tudo na ponta do lápis: veja se você terá condições de assumir essa dívida e de conviver com este salário menor pelo prazo estabelecido. Resumindo:

Prós
Parcelas de valor mais baixo.
Taxas de juro menores em relação às demais modalidades.

Contras
Prazos longos de financiamento
Desconto direto do seu salário: você não pode adiar nem suspender o pagamento
Em caso de extinção do vínculo trabalhista, haverá retenção de parte do valor.

O descontrole e o endividamento


Existem muitas causas para perder o controle da situação, como a perda do emprego ou problemas de saúde, por exemplo. Algumas delas podem ser evitadas, outras não. O ideal é ter cuidado para, ao menos, não cair nas armadilhas do consumo, o que ajuda a manter suas finanças em ordem.

Você sabia que as causas afetivas são as principais culpadas pelo superendividamento? Como uma espécie de recompensa por vivenciarem alguma dificuldade, as pessoas acabam consumindo mais, como se quisessem “suprir a falta de algo”.

O importante é saber que se trata de um problema bastante comum, que precisa ser rapidamente identificado para sua solução.

Tipos de endividamento


O endividamento pode ser classificado, basicamente, em três categorias:
Ativo: quando a pessoa assume dívidas constantemente e alega que teve imprevisto.
Superendividamento: a pessoa gasta sem controle, e acaba estourando o limite do cheque especial, do cartão de crédito, além de não pagar os empréstimos e financiamentos contratados.
Passivo: quando o endividamento ocorre por causa de um imprevisto (doença, acidente, desemprego, morte ou separação, por exemplo).
Contas sob controle
Educar-se financeiramente, utilizar o cheque especial e outros meios de pagamento com consciência e evitar financiamentos longos são algumas medidas para ficar longe do endividamento excessivo.
Para conseguir restabelecer sua saúde financeira, o primeiro passo é reconhecer e identificar o problema. Fazendo isso, crie um método que lhe permita monitorar suas finanças. E sua vida financeira vai fluir!

Investimento e previsão


A melhor forma de começar a investir é buscando o máximo de informação sobre as modalidades e tipos de investimentos mais comuns.
Escolher o melhor investimento para você exige preparo, além de autoconhecimento para definir o seu perfil de investidor. Informação nunca é demais. Invista um tempo para o desenvolvimento da Educação Financeira.

Há diversas opções de investimentos a curto, médio e longo prazo, além da tradicional poupança, que chega a render menos que a inflação em determinados momentos da economia. Por outro lado, se a intenção é usar o dinheiro no curtíssimo prazo, esta tende a ser uma boa opção, por conta da alta liquidez: você consegue resgatar o valor investido rapidamente, caso precise.
Mas não é porque um amigo ficou rico, investindo na bolsa de valores, que o mesmo deve acontecer com você. Antes de decidir pelo melhor investimento, é preciso estabelecer qual o objetivo a ser alcançado, quanto será investido inicialmente (e mensalmente) e o prazo de retorno.
Depois disso, você poderá estabelecer e fazer a análise de perfil de investimento:
Perfil investidor conservador: busca o máximo de segurança, mesmo que signifique menor retorno;
Perfil investidor moderado: busca equilíbrio entre segurança, liquidez e rentabilidade;
Perfil investidor agressivo: busca maior rentabilidade possível, mesmo diante do risco de perdas.
Para os conservadores, a melhor forma de aplicar dinheiro é montando uma carteira onde a maior parte do seu dinheiro estará, por exemplo, em Renda Fixa, e uma pequena parte em Renda Variável (Ações). O mesmo conceito vale para os perfis moderados e agressivos, sempre ajustando o percentual a ser investido ao objetivo que deseja alcançar no curto, médio ou longo prazo.
Com isso, você vai ver que não existe pior, ou melhor, investimento, mas sim aquele que irá atender a uma necessidade e aos seus objetivos específicos! 

Boa sorte e bons investimentos!








Um blog sobre: Política, empregos, economia e diversão

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