Fracasso em dois campos que foram leiloados nesta quarta-feira (6) representa queda nos repasses para estados e municípios.
A expectativa inicial do governo federal era de transferir cerca de R$ 22 bilhões com os recursos arrecadados nos quatro leilões do pré-sal.
Como dois campos não foram vendidos e o valor arrecadado será menor, o montante repassado aos estados e municípios será de R$10,6 bilhões.
Como a parte reservada para quitar dívidas com a Petrobras foi mantida, a distribuição para os estados e municípios será menor.
“Esse valor será distribuído da seguinte forma: pagaremos a Petrobras, em função da revisão de um contrato, o valor de R$ 34 bilhões. Teremos 15% para estados, que representa R$ 5,3 bilhões e outros 15% aos municípios, também R$ 5,3 bilhões. Mais R$ 1,1 bilhão para os estados confrontantes, os chamados produtores. E um saldo de R$ 23,7 bilhões para a União, que permitirá descontingenciar o orçamento que foi bloqueado neste ano”, explicou Waldery Rodrigues.
Em coletiva após o leilão, a equipe do governo federal e da Agência Nacional de Petróleo (ANP) negou que o resultado do leilão represente um fracasso. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ressaltou que o processo permitirá destravar investimentos no setor e vai gerar renda e criar empregos no país.
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