Senador também
apontou o dedo para Flávio.
O
senador Major Olímpio (PSL-SP) denunciou o que chamou de conspiração
feita pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e dois
advogados, incluindo o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar
Gonzaga, para implodir o PSL.
De acordo com o senador, a crise no PSL foi criada por pessoas com
projeto de poder cujo objetivo seria ter acesso ao fundo partidário. Major Olímpio afirma que o presidente estaria cercado por pessoas que levam
informações falsas a ele sobre o partido.
Na
última semana, o presidente tornou pública o racha dentro do partido,
afirmando a um apoiador para "esquecer o PSL" . Para Major
Olímpio, embora o partido tenha crescido graças ao presidente, a quem chamou de
único ícone político da sigla, o presidente também foi eleito graças ao espaço
que recebeu dentro do PSL.
"Eu
estou dizendo e apontando o dedo dentro do partido. Aquela relação que fizeram
dos 19 deputados escolhidos a dedo, que foram chamados para reunião para
demonstrar apoio ao presidente. Eram alguns de sangue azul, a alta nobreza
conservadora que mesmo dentro do partido ninguém podia saber. Sabe o que é
isso? Conspiração baixa", disse.
Questionado
sobre quem estaria por trás da conspiração, Major Olímpio apontou o ex-ministro
do TSE, Admar Gonzaga, e a advogada Karina Kufa. "Ficou mais que notório
que quem estava por trás era um ex-ministro do TSE e uma advogada espertalhona,
Karina Kufa. Trabalhando nos bastidores. Infelizmente com o filho do
presidente, Eduardo Bolsonaro, que promoveu tudo. E quem perde é o presidente e
o país. O PSL vai sair fortalecido. Algumas pessoas do PSL, se saíssem hoje, eu
diria Deus leve, guarde e esqueça onde", disse.
O senador
afirmou ainda que lamentaria a saída do presidente Jair Bolsonaro, que seria
puro de princípios e estaria sendo insuflado "por mentes esquizofrênicas
politicamente e totalmente distorcidas".
As declarações foram dadas pelo Major na chegada à formatura dos
sargentos da Polícia Militar, evento que conta com a presença do
presidente Jair
Bolsonaro e do governador João Doria.
Outro
filho do presidente acusado pelo Major foi o também senador Flávio Bolsonaro.
Olímpio disse ter cogitado sair do partido após ele e as outras duas senadoras
da sigla, Soraya Thronicke e Selma Arruda, serem cobrados por terem assinado a
CPI da Lava-Toga, que tinha como interesse investigar ministros de tribunais
superiores.
Major
Olímpio afirmou que defende a saída de Flávio do partido. "Nós apoiamos o
presidente Bolsonaro. Não reconheço no país ainda monarquia, dinastia, filho
príncipe. O que está desgastando muito o presidente são filhos com mania de
príncipe", afirmou Major Olímpio.
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