O pedido de licença não remunerada de Carlos Bolsonaro (PSC), na Câmara de Vereadores do Rio, é o pontapé inicial para ficar mais perto do pai, que ainda se recupera de cirurgia. Porém, Carlos, responsável pelas redes sociais de Jair Bolsonaro (PSL) desde a campanha, quer assessorar o presidente em Brasília. Sem cargo oficial. Cuidará da estratégia de Comunicação do governo, o que já vinha fazendo informalmente. Agora, acompanhará o trabalho de perto. O estopim foi a crise gerada pela indicação de Augusto Aras por Bolsonaro para ser o novo procurador-geral da República. As críticas surgiram dos próprios aliados.
Em novembro, o presidente cogitou nomear o fi lho para a Secretaria de Comunicação Social, com status de ministro. Em abril, voltou a defender Carlos para o posto. Este, aliás, será o último mandato dele como vereador. Apoiará a candidatura da mãe, Rogéria, ex-mulher de Jair. Ela já foi vereadora nos anos de 1990.
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