![Golpista mineiro é preso por esquema de pirâmide financeira Golpista mineiro é preso por esquema de pirâmide financeira](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeWuJtLJI8GJPBwK5vrW7RGjx_zhCH7E24PHVUwdgd5ljEY6xtC8jzw6uxQRbrmHtwAPN7zunw9WxBJIlaBlKXaY-JN-y1JG5sMqEl5Qt1xNSWqYeLlUPnj3m0HcyKgzZno8LUA8OXNKk/s400-rw/golspista.jpg)
Para criar esse “negócio gigantesco”, Marcel usava nome falso: Marcelo Matos. Nas redes sociais, ganhou fama de multiplicador de dinheiro. O suposto caminho da multiplicação incluía investimentos fora do Brasil e em bitcoins, uma moeda virtual.
Uma investigação de quatro meses da Polícia Civil de Minas Gerais permitiu que o suposto golpista e um possível laranja dele, Leonardo Oliveira Silva, fossem detidos preventivamente há cerca de duas semanas.
Nesta segunda-feira (19), a corporação vai detalhar o suposto crime e as investigações em coletiva de imprensa.
Denise Dias a evangélica sensual
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Alta rentabilidade
No início do negócio, muitas pessoas de fato chegaram a lucrar com o investimento. A alta rentabilidade apresentada pela plataforma no começo colaborou para que novos investidores surgissem. Tanto que, nos últimos anos, pelo menos 10 mil pessoas apostaram suas fichas no negócio.
A rede de captadores prometia retornos dos investimentos a uma taxa de 30% a 100% ao mês, com um aporte mínimo de R$ 1.500. Em alguns casos, a taxa prometida chegava a 612%, dentro do período combinado com o cliente.
O problema é que, como toda pirâmide financeira, que depende exclusivamente do recrutamento de outras pessoas para haver lucro, essa também deixou de ser rentável. E a empresa simplesmente desapareceu do mercado, deixando as pessoas sem os retornos financeiros prometidos.
Junto com a empresa, Marcel também desapareceu. Há pelo menos seis meses ele passou a morar de aluguel no resort em que foi detido, pagando R$ 30 mil mensais. Marcel tinha até seguranças armados para se proteger dos credores.
O que diz a defesa
A defesa de Marcel Mafra Bicalho, composta pelos advogados Rafael Bernardes de Menezes Soares e Túlio Resende, sustenta que a prisão foi indevida.
“Se por acaso ficar configurado o fato delituoso, seria contra a economia popular, que não prevê prisão”, afirma Soares.
Ainda segundo a defesa, ele teria ficado recluso no resort por ter recebido ameaças e não para tentar fugir da polícia.
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