Presidente vai respeitar a inocência das crianças em sala de aula. Não existe essa conversinha de ideologia de gênero. Isso é coisa do capeta", afirmou.
A expressão ideologia de gênero, que não é reconhecida pelo mundo acadêmico, normalmente é usada por grupos conservadores que se dizem contrários às discussões sobre diversidade e direitos de minorias. Bolsonaro faz uso frequente do conceito para criticar governos de esquerda e políticas educacionais.
"Não discriminamos ninguém, não temos preconceito. E deixo bem claro, as leis existem para proteger as maiorias. O que a minoria faz sem prejudicar a maioria, vá ser feliz. Não podemos admitir leis que nos tolham, que firam os nossos princípios", disse.
O presidente ainda fez críticas às variações de famílias que não são formadas por um casal de homem e mulher.
"Se querem que eu acolha isso, apresente uma emenda à Constituição e modifique o artigo 226. Lá está escrito que família é homem e mulher. Mesmo mudando isso, como não dá para emendar a Bíblia, vou continuar acreditando na família tradicional", afirmou.
No discurso, Bolsonaro fez comentários sobre a Medida provisória que retira a obrigatoriedade de publicação de balanços de empresas em jornais de grande circulação.
"Não é retaliação, é facilitar a vida de todo mundo. Ninguém lê aquele negócio e o mundo progride, se aperfeiçoa", disse.
Sem mencionar a fonte, ele disse que levantamento preliminar aponta que os jornais deixarão de ganhar R$ 1,2 bilhão por ano com a medida. "Estamos sim atacando nichos que oprimiam a sociedade".
O presidente disse ainda que está em queda de braço com a Justiça para acabar com os radares eletrônicos no Brasil.
"E nas próximas semanas vou acabar também com os radares móveis que o pessoal fica atrás de uma árvore pra multar você num retão", afirmou.
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