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Miliciano Mayson César Fidélis Santana, se passava por policial civil há mais de 10 anos

Miliciano  Mayson César Fidélis Santana, se passava por policial civil há mais de 10 anos O Departamento Geral de Homicídios e Proteção a Pessoa (DGHPP) vai pedir que a Corregedoria da Polícia Civil investigue o possível envolvimento de agentes da secretaria com a milícia de Itaboraí. 
A medida foi anunciada pelo diretor do DGHPP, o delegado Antônio Ricardo Nunes, após o cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão contra PMs na Operação Salvator, que investiga o grupo paramilitar.
De acordo com o Ministério Público estadual (MPJR) um dos presos na operação desta quinta, Mayson César Fidélis Santana, se passava por policial civil há mais de 10 anos, tendo acesso ao sistema da polícia e chegando a dirigir viaturas da 71ª DP (Itaboraí). Testemunhas disseram, inclusive, ter visto uma viatura na casa dele. Não se sabe dizer se o veículo era clonado ou não.
Mayson também atuou em delegacias de Niterói e repassava as informações que conseguia para a esposa, a advogada Tânia Monique Fael Correa, que foi presa com ele hoje. No entanto, não é possível afirmar se ele participou de investigações e operações.
"Vamos acionar, imediatamente, a Corregedoria para apurar o envolvimento de eventuais policias civis e a razão dessa pessoa estar atuando na Polícia Civil. É inadmissível que isso aconteça, completou", enfatizou Nunes.
O Ministério Público Estadual vai investigar se agentes lotados na 71ª DP (Itaboraí) foram cooptados pela milícia de Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica. Os promotores já sabem que policias que trabalham na unidade, assim como agentes do 35º BPM (Itaboraí) — entre eles PMs do Serviço Reservado (P2) — receberiam valores mensais. Alguns pagamentos chegaram a R$ 5 mil. Os investigadores da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) e o MP têm um documento com o nome de vários agentes públicos envolvidos no esquema. A Polícia Civil e a Polícia Militar garantem que as suas corregedorias irão investigar as denúncias. 
"Recebemos um print de um caderno com informações de pagamentos para os policiais do batalhão e da delegacia da cidade. Vamos investigar, em um segundo momento desta operação, uma possível participação destes agentes", disse o promotor Rômulo Santos Silva.

ADVOGADA DA MILÍCIA

Mayson foi preso  juntamente com a esposa no apartamento deles apartamento na Praia de Icaraí, em um condomínio de luxo da região nobre de Niterói. De acordo com as investigações, Tânia negociava uma trégua entre os milicianos e os traficantes de drogas da região onde o grupo paramilitar se instalou.
A advogada atuava principalmente na comunidade da Reta Velha, onde dizia que podia auxiliar os milicianos em casos de homicídios.
Durante as investigações, a Polícia Civil e o MP descobriram que advogados que defendiam o grupo paramilitar monitoravam ações da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). Um dos defensores, o advogado Alvaristo Assis Júnior foi visto fotografando carros descaracterizados da DHNSGI. Segundo a polícia, ele mandou as fotos para um grupo de WhatsApp dos milicianos para informar sobre operações policiais.

Em imagens de câmeras de segurança da especializada, Júnior aparece fazendo as fotografias. Nesta quinta, o advogado foi um dos alvos de busca e apreensão.
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