PolÃtico colocou em xeque imparcialidade do magistrado, que nega.
Para anular o julgamento que o condenou por quadrilha armada a quatro anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto, o ex-governador Anthony Garotinho abriu duas frentes contra o desembargador Marcello Ferreira Granado, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), relator do processo. Garotinho questionou a imparcialidade de Granado na Corte e no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sob o argumento de que o magistrado é favorável ao candidato ao governo do estado, o ex-juiz Wilson Witzel, do PSC, porque replicou no Facebook postagem do procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro, sobre uma entrevista do polÃtico a um jornal.
Granado, em nota à coluna, contestou. Alegou que a simples reprodução de um conteúdo em rede social, independentemente da sua natureza, não representa concordância, adesão, defesa, aceitação ou apoio do compartilhador, em relação ao conteúdo compartilhado. E que muito menos houve manifestação de cunho polÃtico-partidário.
Próximo round
No TRF-2, o questionamento de Garotinho sobre a atuação de Marcello Ferreira Granado foi parar nas mãos do desembargador Abel Gomes. O magistrado deverá submeter o caso à 1ª Turma Especializada da Corte. Mas ainda não foi marcada a data do julgamento.
O presidente do TRF-2, André Fontes, já pediu a Granado para se pronunciar sobre o procedimento do CNJ. O corregedor nacional de Justiça, Humberto Martins, determinou que a corregedora-geral da Justiça Federal, Maria Thereza de Assis Moura, acompanhe o caso.
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