'A mãe não só se sentiu aliviada com a ação da Polícia Civil, como nos ajudou a encontrar o material falsificado', disse o delegado responsável sobre o caso.
Segundo o delegado, a mãe relatou ser agredida pela filha e disse que sabia das atividades ilegais praticadas por Mariana Souza da Mota. A jovem era especialista em falsificar joias da maior joalheria do país, a H. Stern, que fez a denúncia do crime. Ela vendia as peças em sites e redes sociais como se fossem verdadeiras com valores entre R$ 5 mil a R$ 12 mil.
Todas as joias ao serem vendidas devem possuir um certificado de autenticidade. De acordo com os investigadores, Mariana não só falsificava as peças como também o documento. Ela disponibilizava até QR Code para convencer o comprador. Em depoimento, a jovem negou o crime.
Nas redes sociais Mariana se definia como filantrópica e humanitária
Em seu perfil em uma rede social, Mariana se definia como design de joias, uma pessoa humanitária, filantrópica que sonha em contribuir e ver um melhor.
De acordo com Mauricio Demétrio, ela realizava diversas viagens internacionais e a especializada investigará se ela comprava as pedras em outros países. No depoimento, a jovem disse que trazia as pedras preciosas da Índia e que fazia as compras em Dubai.
"Agora, queremos saber a origem das pedras, pois identificamos diversas viagens dela para o Oriente Médio”, declarou o delegado, que ainda fez um alerta: “Se a oferta for muito inferior ao preço real utilizado no mercado é preciso desconfiar”.
Se condenada, Mariana pode ficar até dois anos na cadeia. No entanto, ela vai responder ao inquérito em liberdade. A Polícia Civil vai encaminhar um relatório à Polícia Federal para investigar se as pedras falsas entravam no Brasil por contrabando.
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