Homens do Exército em presídio de Japeri |
Detentos do presídio iniciaram uma rebelião no fim da tarde de domingo (18) e 18 pessoas chegaram a ser feitas reféns, sendo oito agentes e 10 presos. A situação foi controlada no dia 19 e foram apreendidos um revólver, duas pistolas e uma granada de efeito moral.
Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, o apoio das Forças Armadas é logístico, com a utilização de cães farejadores e especialistas em detecção de metais. Caberá aos agentes penitenciários a realização de vasculhamento e varredura tátil.
A nota divulgada pela secretaria informa ainda que os militares em nenhum momento estabelecerão contato com os detentos. Os pavilhões serão evacuados previamente pelos agentes penitenciários para que possa ser realizada a inspeção dos militares.
Rebelião
Durante a contagem dos presos, agentes foram dominados por detentos armados. A rebelião aconteceu no dia em que a Seap informou que antecipou "medidas de controle" nos presídios do estado para impedir eventuais reações da população carcerária à intervenção federal na segurança pública do estado, decretada na última sexta-feira (15).
“Uma série de medidas operacionais foram adotadas, com o objetivo de impedir as instabilidades no sistema carcerário”, informou, em nota, o secretário de Administração Penitenciária, David Anthony.
A Seap não detalhou as medidas alegando “questões de segurança”.
Na nota, a secretaria estadual destaca que algumas das “medidas de controle” do sistema prisional do Rio de Janeiro estavam em andamento desde 24 de janeiro, quando David Anthony assumiu o comando do órgão. “Embora a crise na segurança pública do Rio de Janeiro tenha sido alvo de atenção agora, a da Seap ocorreu há um mês, quando assumimos a atual administração”, afirmou o secretário.
Com Agência Brasil
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