Rio - O traficante Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, foi preso durante uma operação na Favela do Arará, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira. Chefe do tráfico da Rocinha, ele foi o responsável por intensos confrontos na comunidade da Zona Sul em setembro. O traficante, um dos mais procurados do estado, foi levado para a Cidade da Polícia. Após a prisão de Rogério, moradores relataram intenso tiroteio na Rocinha.
Desde o início desta manhã, 2,9 mil militares das Forças Armadas apoiam uma operação nas favelas do Arará, Mangueira, Mandela 1, Mandela 2, Barreira do Vasco e Tuiuti. A ação também tem a participação de equipes da Polícia Civil, da PM, da Força Nacional e da Polícia Federal.
De acordo com a Secretaria de Segurança, as Forças Armadas estão responsáveis por fazer o cerco nas comunidades em pontos estratégicos. A Rua Visconde de Niterói, na altura da Mangueira, chegou a ser interditada no início da manhã. Segundo o COR, os motoristas devem ficar atentos, já que a via pode ser fechada ainda ao longo do dia, e devem optar a Rua São Luís Gonzaga, a Avenida Radial Oeste ou a Rua São Francisco Xavier.
O Disque Denúncia também apoia a operação e pede informações sobre esconderijos de armas, localização de bandidos, cargas roubadas, pontos de vendas de drogas e veículos roubados. As denúncias serão levadas para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). O anonimato é garantido.
Os alvos da ação desta quarta são: Eduardo da Silva Barbosa, conhecido como 'Bamba', com seis mandados de prisão; Reinaldo Santos do Sena, 'Dedé da Mangueira', também com seis mandados; Jean Carlos Ramos Tomaz, o 'Beni', com quatro; João Victor Rodrigues Pereira, o 'Semente', com quatro; Brendon Rodrigues dos Santos, o 'Brendon', com oito; Luciano Sodré Fraga, o 'Buda', com apenas um.
O 'Dedé da Mangueira' é apontado como o chefe do tráfico do Morro da Mangueira. Ele também é suspeito de participar do sequestro e da morte de Alan Carlos da Silva Sílvio, que atuava como segurança da quadra da escola de samba Mangueira. O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 5 mil por informações que levem ao suspeito.
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