Os principais destaques são a receita líquida de R$ 110 mi no trimestre e R$ 340 mi nos 9M17, 20% acima dos 9M16; a eficiência operacional em Polvo de 98,4% no terceiro trimestre de 2017, a taxa mais alta desde 2015; a produção de 5,2mi de m³ de Gás em Manati, 30% acima que o terceiro trimestre de 2016; EBITDA de R$ 21 mi e Lucro Líquido de R$ 16,4 mi no terceiro trimestre de 2017; e o saldo de caixa de R$ 751 mi, 33% maior que os R$ 562 mi do terceiro trimestre de 2016.
Entre os destaques estão a receita líquida de R$ 110 milhões e a eficiência operacional em Polvo.
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
“Temos muito orgulho em apresentar mais um trimestre expressivo, com fortes indicadores operacionais e de geração de caixa. Através da operação de Polvo e do campo de Manati, registramos Receita Líquida de R$ 110 milhões, EBITDA de R$ 21 milhões e Lucro Líquido de R$ 16,4 milhões no período.
A Companhia segue seu modelo de negócios baseado em crescimento através de aquisições, eficiência operacional e redução de custos. Prova disso é a entrega de uma eficiência operacional de 98,4%, produção de mais de 700.000 barris e controle do lifting cost, mantido em US$ 32/bbl. Já Manati registrou forte recuperação nos volumes produzidos, ratificando a capacidade do ativo em gerar valor à PetroRio.
A estratégia da Companhia tem se provado atrativa a investidores e uma opção defensiva para os nossos acionistas, com receitas atreladas ao Dólar, balanceadas com o contrato de Take-Or-Pay com a Petrobras, e custos predominantemente em Reais.
A PetroRio continua focada na aquisição de novos ativos, com diligência financeira, na busca da criação de valor para seus acionistas.”
DESEMPENHO OPERACIONAL
CAMPO DE POLVO – 100% PETRORIO
Ao longo do terceiro trimestre, Polvo produziu uma média de 7.653 barris por dia, totalizando 704.044 barris, 8,7% inferior ao 3T16. Nos 9M17 a produção total atingiu 2.174.765 barris com uma média diária de 7.967 barris produzidos, 2% menor que o ano anterior. A redução se deve, principalmente, às intervenções nos poços ocorridas durante 2016 e que contribuíram para o prolongamento e estabilização da produção a partir do 2T16, apesar da curva natural de declínio esperada para o Campo.
Ressalta-se que o volume de barris vendidos abaixo da média neste trimestre possibilitou que a Companhia encerrasse o período com 422 mil barris em estoque, o equivalente a R$ 57 milhões, provando a postergação do offtake uma estratégia interessante, tendo em vista a forte recuperação do Brent observada até a data de divulgação deste relatório (US$ 63/bbl em 08/11/17). Parte desse estoque foi vendido em outubro, conforme Dados Operacionais divulgados no início de novembro de 2017. Ainda sobre a venda, condições favoráveis de mercado permitiram um offtake em agosto com preço bruto de US$ 51,8, acima dos US$ 50 auferidos no 3T16.
O terceiro trimestre foi marcado por uma forte valorização do Brent, acumulando 20% de crescimento no período (US$ 57,5 frente a US$47,9 do trimestre anterior). A alta se deve, dentre outros fatores, à temporada de furacões na América Central e ao aumento dos riscos geopolíticos, observando-se, portanto, um forte aumento de posição comprada dos investidores especuladores (posição “net long”) durante o trimestre.
A região da América Central e EUA sofreu o impacto de três furacões no período causando o shutdown de refinarias e plataformas no Golfo do México e a destruição nos pipelines de distribuição interna nos EUA. Os eventos levaram a uma redução da oferta de WTI/Shale e a um consequente fortalecimento do Brent (com notável aumento do spread de preço entre esses produtos). Houve ainda, aumento nos riscos geopolíticos globais com o acirramento das tensões entre os EUA e Coréia do Norte, e a votação do referendo separatista do Kurdistão da região do Iraque, em que forças iraquianas tomaram o principal campo produtor de óleo causando ruptura significativa na oferta de óleo da região.
Por fim, especulações sobre a renovação do acordo do corte de produção da OPEP, alimentadas por declarações da Arábia Saudita e Rússia dando como certa a renovação do acordo, ajudaram a restaurar o ânimo do mercado e a valorização da commodity.
A eficiência operacional de Polvo atingiu a excepcional marca de 98,4% no trimestre, a mais alto desde 2015, com destaque para o mês de agosto quando registrou-se a marca de 100%. Após o fechamento do trimestre, em outubro, o Campo registrou mais uma vez 100% de eficiência operacional. Os números positivos são atribuídos ao forte compromisso com resultados do time técnico da PetroRio e aos mais altos padrões de qualidade implementados pela gestão da Companhia.
No ano, a eficiência operacional acumulou 96,8%, impactada principalmente por duas paradas operacionais. Em fevereiro, o Campo permaneceu em shutdown por aproximadamente três dias em virtude de uma falha no sistema de geração de energia, que estimamos ter impactado a produção em cerca de 26 mil barris. Em junho, o Campo teve dois shutdowns de pequena duração devido a falhas de equipamento, que impactaram a produção em 16 mil barris.
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