Correção: Apenas o deputado André Ceciliano, votou favorável à soltura.
A bancada do PT na Assembleia Legislativa votará hoje contra a manutenção da prisão preventiva dos peemedebistas Jorge Picciani (presidente da Alerj), Paulo Melo e Edson Albertassi. Os petistas terão uma reunião pela manhã para tratar do assunto. "Não vamos compactuar com a ditadura do Judiciário. Os três têm que ser processados, e as provas, produzidas para que a Alerj julgue o caso dentro do trâmite legal. Acho o Paulo Melo uma figura execrável, mas que a Justiça investigue. Não há nenhum risco à sociedade para manter uma prisão preventiva", disse ao Informe o presidente do PT-RJ, Washington Quaquá.
A bancada do PT na Assembleia Legislativa votará hoje contra a manutenção da prisão preventiva dos peemedebistas Jorge Picciani (presidente da Alerj), Paulo Melo e Edson Albertassi. Os petistas terão uma reunião pela manhã para tratar do assunto. "Não vamos compactuar com a ditadura do Judiciário. Os três têm que ser processados, e as provas, produzidas para que a Alerj julgue o caso dentro do trâmite legal. Acho o Paulo Melo uma figura execrável, mas que a Justiça investigue. Não há nenhum risco à sociedade para manter uma prisão preventiva", disse ao Informe o presidente do PT-RJ, Washington Quaquá.
Para Quaquá, cabe à Alerj decidir sobre o afastamento do trio das atividades parlamentares. "Se tiver prova, a bancada do PT votará pela cassação. Mas não pode haver intervenção do Judiciário no Poder Legislativo."
Em nome de Lula
A votação contra a prisão preventiva é, também, uma forma de reforçar o posicionamento pró-Lula. Afinal, o presidenciável petista corre risco de não poder se candidatar no ano que vem por problemas com a Justiça. Compõem a bancada do PT os deputados Gilberto Palmares (líder do partido na Alerj), Rosângela Zeidan (mulher de Quaquá), André Ceciliano e Waldeck.
Afastamento
Além da revogação da prisão, o Plenário da Alerj decidirá se mantém ou não o afastamento dos investigados das atividades parlamentares. É que cabe aos sete deputados da Comissão de Constituição e Justiça, que tem composição governista, incluir a possibilidade na pauta. Titulares da comissão, Paulo Melo e Albertassi serão substituídos pelos correligionários Rosenverg Reis (PMDB) e Gustavo Tutuca (PMDB).
A falta que a falta faz
Governistas acreditam que o trio se livrará da prisão, mas estão preocupados. "Temos margem mínima de 38 votos. O problema é que tem muita gente viajando por causa do feriadão. E ainda tem os que dirão que estão viajando para não sofrer o desgaste da votação. Essas faltas é que podem complicar", diz um integrante da tropa de choque.
Segue
Para ganhar a liberdade, Picciani, Melo e Albertassi precisam de 36 votos (maioria absoluta da Alerj).
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