A terça-feira é de protestos no Centro do Rio. Manifestantes se reuníram em alguns pontos da Região Central da cidade para atos contra privatizações da Cedae e de outras empresas públicas. Os professores do município também realizam manifestação.
Centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e movimentos sociais como o Levante Popular da Juventude e a Frente Brasil Popular organizaram o ato, chamado de Dia Nacional em Defesa da Soberania Nacional no Rio de Janeiro, em repúdio às privatizações anunciadas pelo governo federal. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também marca presença no ato. A manifestação saiu da sede da Cedae, na Praça Onze, e passou pelos prédios da Eletrobras e da Petrobras e ocupou as Avenidas Rio Branco e República do Chile.
O Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Sintsama), que abriga funcionários da Cedae, anunciou paralisação de 24 horas. A pauta principal dos protestos é a rejeição à privatização da companhia e de outras empresas públicas. Funcionários de Furnas, Eletrobras, Petrobras e Casa da Moeda também participam do ato. A realização de concursos públicos é outro pedido dos manifestantes.
Já em frente ao prédio da Prefeitura, centenas de professores da rede municipal, que paralisaram por 24 horas as atividades, fizeram ato denunciando, entre outras coisas, as más condições de trabalho nas escolas, o não pagamento da 1ª parcela do 13º salário e a ameaça de reajuste zero este ano. O número exato de participantes não foi divulgado pelo Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe-RJ).
Uma comissão do sindicato se reuniu, no começo da tarde, com o assessor especial de Marcelo Crivella, Daniel Pinto, para agendar uma audiência pessoal com o prefeito.
O Sepe também se reuniu com representantes da Secretaria Municipal de Educação para discutir a situação de uma professora que estaria sofrendo retaliação da secretaria por ter feito propaganda do ato desta terça-feira.
Ao fim da reunião e do protesto, alguns professores seguiram para o ato contra a privatização.
Deixe sua opinião