Cerca de 70 deputados têm perdido o sono nos últimos dias após a confirmação de que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) detalhou todos os repasses de campanhas a colegas, numa ‘degustação’ para fechar oficialmente sua delação premiada junto ao Ministério Público Federal, a fim de minorar os estragos judiciais de sua situação.
O metódico peemedebista citou nominalmente parlamentares que o ajudaram a aprovar projetos – em especial Medidas Provisórias – de interesses de empresários em troca de benesses.
O conteúdo explosivo também tem tirado o sono do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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A Coluna já revelou ano passado que Cunha, de tão metódico e organizado – e também precavido – gravava em áudio e vídeo suas reuniões que teve no gabinete reservado quando presidente da Câmara. Um agente federal, durante as buscas na Câmara, localizou o aparelho no teto do gabinete reservado – uma salinha apertada e com boa acústica preservada, atrás da sala de reuniões de líderes.
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