Os advogados do ex-presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, apresentaram ao juiz Sérgio Moro, nesta segunda-feira (15), uma pacotão de documentos para comprovar a execução de obras no apartamento triplex 164-a do edifício Solaris, no Guarujá, litoral paulista, e em um sítio em Atibaia, no interior de São Paulo. As informações são do G1.
Os documentos incluem cópias de uma agenda eletrônica de celular onde, segundo os advogados, há registros de supostos encontros de Léo Pinheiro com o ex-presidente Lula, com o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto e com o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Incluem-se no pacote, ainda, cópias de mensagens de texto e emails.
Conforme os advogados, o documento no qual constam as reformas no sítio e no apartamento é uma análise de custos de obras conduzidas pela OAS. A cópia do documento data de outubro de 2014. Léo Pinheiro foi preso pela primeira vez um mês depois da realização desse levantamento pela empresa.
O balanço não aponta valores que foram pagos em cada obra. Mesmo assim algo chama a atenção: o fato de que a reforma do sítio, na versão dos advogados de Léo Pinheiro, consta como custo da construção de um condomínio no bairro Moóca, em São Paulo.
O empreiteiro havia prometido entregar esses documentos à Justiça em seu depoimento, depois de ter sido desafiado por Lula e chamado de mentiroso.
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