Rio - Uma tropa de choque na Alerj — oito deputados, entre eles o presidente Jorge Picciani (PMDB) — apresentaram e foi aprovado projeto de lei que impõe aos bares, restaurantes e hotéis que servem destilados a inclusão no cardápio de cachaças produzidas no estado.
Em 28 de abril, a nova legislação foi encaminhada para sanção ou veto do governador Luiz Fernando Pezão, entusiasta da bebida. Mas a lei divide opiniões dos entendidos das ‘branquinhas’.
Os amantes da boa pinga garantem que existem cerca de 40 produtores no Rio de Janeiro, alguns deles responsáveis por ‘águas que passarinho não bebe’ premiadas até no exterior. E que o Rio é o segundo maior exportador de cachaça de alambique do Brasil —um patrimônio cultural do país.
Ou seja, trata-se de um incentivo ao que é nosso. Por outro lado, cria um quiproquó, já que muitos reclamam de uma invasão no cardápio dos bares. Procurado, o Sindicato de Bares e Restaurantes não se pronunciou. De qualquer forma, o recado da coluna é o de que é sempre bom beber com moderação.
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