A prévia do Produto Interno Bruto (PIB), divulgada nesta segunda-feira (17) pelo indicador Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), apontou alta de 1,31% em fevereiro ao se comparar com o mês anterior.
Na comparação com igual período de 2016, o indicador apresentou recuo de 0,52%.
No acumulado de 12 meses até fevereiro, a atividade econômica teve diminuição de 3,56% sem ajustes sazonais. Com os ajustes, a redução da atividade econômica é de 3,68%. Outro indicador divulgado pelo Banco Central , o Boletim Focus, sinaliza que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), ficará bem abaixo do centro da meta estipulada pelo governo – que é de 4,5%, com previsão de encerrar 2017 em 4,06%.
Essa é a sexta queda consecutiva do indicador de inflação, sendo que no Boletim Focus da semana passada a projeção era de 4,09%. Para 2018, a previsão do mercado para a inflação recuou de 4,46% para 4,39%.
As estimativas são feitas com base nas projeções de economistas de 100 instituições financeiras que atuam no País e prevê também PIB bem tímido, com crescimento de 0,40%, este ano. A projeção anterior era de 0,41%. Para 2018 a estimativa não mostrou alteração, com previsão de crescimento do PIB na ordem de 2,50%.
A manutenção da projeção também ocorreu com a estimativa da taxa básica de juros, a Selic. Os economistas consultados pelo BC afirmam que ela fecha o ano de 2017 em 8,5%. Na quarta-feira (12) o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou o quinto corte consecutivo nos juros brasileiro, fazendo a Selic passar de 12,25% para 11,25% ao ano. Os juros menores ajudam na concessão de crédito e por consequência aumenta o consumo no mercado interno.
Investimentos
O Boletim Focus também fez projeções relativas ao câmbio. Os economistas estimam que a dólar feche o ano cotado em R$ 3,23. Já para o ano que vem a estimativa é de alta na valorização da moeda norte-americana frente ao real, com ela cotada em R$ 3,40.
A projeção para o resultado da balança comercial este ano passou de US$ 50,9 bilhões para US$ 52 bilhões. Para 2018, a perspectiva para o superávit no País apresentou queda ao passar de US$ 42,49 bilhões para US$ 42 bilhões.
A expectativa do relatório divulgado todas as segundas-feiras pelo Banco Central para a chegada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil em 2017 ficou estável em US$ 75 bilhões. Para 2018, a estimativa foi de alta ao passar de US$ 74 bilhões para US$ 75 bilhões no período.
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