Em viagem oficial a China, o presidente Jair Bolsonaro classificou o pedido de expulsão de seu filho do PSL como "ato autoritário".
"Está na cara que é um ato autoritário de quem não está ligado à democracia e à transparência", disse Bolsonaro em entrevista aos jornalistas em Pequim.
Nesta quinta-feira (24), uma ala do PSL próxima ao presidente da legenda, Luciano Bivar, pediu a expulsão de Eduardo Bolsonaro, recém eleito líder do partido na Câmara.
A representação é assinada pelo líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), e pelos deputados da bancada paulista do partido Abou Anni, Coronel Tadeu, Joice Hasselmann e Júnior Bozzella.
O presidente criticou os deputados, que no passado estavam alinhados a ele, e ironizou: "não sei qual perfume o Bivar está usando".
Bolsonaro também defendeu as interferências que fez no partido ao conversar com deputados para que apoiem seu filho contra Bivar.
"Se acontece algum problema com alguém no partido, quem vai ser responsabilizado: eu. Vão falar que é o partido do Bolsonaro. Estou me antecipando a problemas. Não quero ter dor de cabeça", afirmou.
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