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Graças a Bolsonaro suspeito de matar mãe e filho não será preso por porte ilegal de arma

Graças a Bolsonaro suspeito de matar mãe e filho não será preso por porte ilegal de arma
(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) ouviu, na sexta-feira (2), o microempresário Paulo Henrique de Rocha, de 33 anos, acusado de matar a ex-companheira Tereza Cristina Peres de Almeida, de 44, e o filho dela, Gabriel Peres Mendes de Paula, 22. 

E o resultado foi favorável ao réu: com base em um dos decreto sobre armas assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), a juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira concedeu liberdade ao suspeito no âmbito do porte ilegal de arma. Quando foi detido nessa quarta-feira (31), Paulo Henrique estava com uma pistola calibre nove milímetros de fabricação israelense. 

A arma tem uso permitido, conforme o decreto 9.847/19 da Presidência da República. Além disso, no texto, Bolsonaro permitiu importação de armamento mesmo quando há similar fabricado no país. Antes, a compra de armas no exterior, quando havia similar no Brasil, era proibida. 

 Apesar da liberdade pelo porte ilegal de armas, o microempresário continuará preso preventivamente pela suspeita de homicídio contra o jovem Gabriel e de feminicídio contra Tereza. Ele também vai responder pelo porte ilegal. A audiência de custódia aconteceu no Fórum Lafayette, no Bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. 

Por enquanto, a Justiça só ouviu o réu sobre o porte da arma. Somente se a prisão preventiva for revogada em algum momento é que o acusado pode ficar em liberdade. Nesse caso, ele terá que cumprir algumas medidas cautelares como pagar fiança de R$ 40 mil, ser monitorado eletronicamente e recolher-se domiciliarmente à noite e nos finais de semana. 

 Além disso, Paulo Henrique teria que comparecer a todos os atos do inquérito e da ação penal a ser instaurada e frequentar mensalmente equipe multidisciplinar da Justiça. 

 Agressões 

 Ainda na audiência, o acusado disse ter sofrido agressão física e psicológica por agentes penitenciários no complexo penitenciário Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. 

A juíza Fabiana Ferreira determinou o envio de ofício para a Promotoria de Direitos Humanos e encaminhou Paulo Henrique ao Instituto Médico-Legal para que ele passasse por exame de corpo delito. A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap). 

A pasta informou que Paulo Henrique da Rocha deu entrada na Nelson Hungria nessa quinta, em cela separada dos demais detentos. A secretaria disse que não há registro de "nenhuma queixa de possíveis agressões ao detento na unidade prisional". A Polícia Civil ainda não encaminhou à Justiça o inquérito que investiga as mortes de Gabriel e Tereza. 

O caso

O crime aconteceu na última segunda-feira (29). Mãe e filho foram assassinados por volta das 22h, próximo à Avenida Bernardo Vasconcelos, no Bairro Ipiranga, Região Nordeste de BH. Eles tinham acabado de sair de uma academia quando foram surpreendidos e baleados. Imagens de uma câmera de segurança da região mostram o momento em que o assassino atira contra as vítimas. Ele usava uma blusa escura de capuz e fugiu em um veículo sedã preto. 

Tereza foi atingida por quatro tiros – três no peito e um na cabeça. Já o filho dela morreu com um tiro no ouvido. Logo d
Graças a Bolsonaro suspeito de matar mãe e filho não será preso por porte ilegal de arma
A pistola 9 mm apreendida junto a Paulo Henrique
não lhe rendeu prisão preventiva
epois que Paulo foi preso, o advogado dele, Leonardo Mouro, afirmou que o cliente tem problemas psiquiátricos e deve se manter no direito de ficar calado nos depoimentos. “Ele, por enquanto, não vai falar sobre o mérito. Mesmo porque ele tem alguns problemas psiquiátricos. Estava em tratamento desde o início do ano, fazendo uso de medicamentos psicotrópicos. 

O laudo está sendo encaminhado para o inquérito”, comentou no dia 31. Por outro lado, a Polícia Civil indica que o crime foi planejado. Sabedor da rotina da ex-mulher, o microempresário a aguardou por horas próximo a academia localizada na Avenida Bernardo Vasconcelos. Quando ela se aproximou, na companhia do filho, matou Gabriel com um tiro na cabeça, e, em seguida, Tereza com vários tiros.


Um blog sobre: Famosos, política e economia

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