Segundo as investigações, o vazamento aconteceu através de mensagens em um aplicativo de celular. Operação nesta quinta-feira (20) é para cumprir 118 mandados de prisão e 180 de busca e apreensão em vários pontos do RJ.
Por GloboNews e TV Globo
20/12/2018 07h12 Atualizado há 11 minutos
Grande operação, poucos presos
Uma operação para prender uma das maiores milícias em atuação no Rio de Janeiro prendeu até às 12h30 desta quinta-feira (20), 21 pessoas.
A ação, comandada por policiais civis e militares das Forças Armadas, é para cumprir 118 mandados de prisão e 180 de busca e apreensão em vários bairros do Rio e na Baixada Fluminense onde o grupo criminoso também atua.
Um subtenente do 40° BPM, em Campo Grande, na Zona Oeste e um fuzileiro naval também foram presos na operação. Eles foram levados para a Cidade da Polícia no Jacaré, na Zona Norte. A polícia investiga se o policial vazou informações sobre a operação através de um aplicativo de celular.
Durante a investigação, a polícia gravou conversas telefônicas que contam como eles tomaram conta de regiões da Zona Oeste.
A ação é realizada no munícipio em Itaguaí e nos bairros de Campo Grande, Santa Cruz, Paciência, Sepetiba, Cosmos, Inhoaíba, Campinho e Praça Seca.
A operação é um desdobramento da Freedom, na qual foram expedidos 43 mandados de prisão preventiva e 96 mandados de busca e apreensão.
Segundo as investigações, foram identificados e indiciados os principais líderes da organização criminosa a partir do chefe Wellington da Silva Braga, vulgo Ecko ou Didi.
Ainda de acordo com a polícia, os milicianos expulsaram os traficantes das comunidades do Barbante, Rola e Antares e ocupam as mesmas mantendo vários pontos de vigilância e grande número de armas de fogo.
Os indiciados possuem antecedentes criminais por tráfico de drogas e roubo, o que deixa claro uma mudança nas características da organização criminosa.
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