O governo federal decidiu prorrogar até o fim do ano o subsídio ao diesel. A medida custará R$ 13,5 bilhões aos cofres públicos, mas sua efetividade é questionada. Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura, o preço do combustível estaria mais barato se a Petrobras tivesse mantido a política anterior de reajuste.
O CBIE afirma que o valor atual do combustível na refinaria seria de R$ 1,99, patamar 1,7% abaixo do preço atual, de R$ 2,03, que foi congelado pelo governo em junho, cumprindo compromisso para encerrar a greve dos caminhoneiros. A explicação está no recuo da cotação do petróleo.
Já o governo defende o subsídio como forma de dar previsibilidade aos reajustes. A partir de setembro, o valor vai mudar a cada 30 dias.
Os consumidores não sentem no bolso o alívio prometido. Embora o desconto dado pelo governo seja de R$ 0,46 no litro, a redução nas bombas não passa de R$ 0,10.
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