Durval Teófilo Filho foi morto a tiros enquanto procurava a chave de casa em sua mochila no bairro do Colubandê em São Gonçalo
Viúva de Durval Teófilo Filho
A viúva de Durval Teófilo Filho, Luziane Teófilo, vai prestar um novo depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaborái (DHNSGI), nesta quinta-feira (10), para esclarecer novas características do crime, uma vez que o delegado titular da especializada teria entendido por uma nova classificação jurídica. Segundo o advogado Luiz Carlos Aguiar, a mulher também vai relatar as ameaças que tem sofrido desde o crime no dia 2 de fevereiro, quando a vítima chegava no condomínio onde ambos moravam, no bairro do Colubandê, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
"O depoimento será ensejado sobre uma nova característica do crime, onde foi tipificado como homicídio doloso (no lugar do culposo) pelo delegado titular da referida delegacia. Cumpre também informar que já não bastando a dor e o sofrimento de toda uma comunidade que Durval aglutinou ao longo de anos de trabalho e reputação social ilibada, ameaças indiretas estão sendo direcionadas aos familiares da vítima e estes fatos serão devidamente reportados e esclarecidos as autoridades policiais no depoimento de amanhã", diz a nota da defesa.
O Crime
O crime ocorreu quando a vítima chegava em sua residência e procurava a chave de casa em sua mochila. O militar, que estava dentro de seu carro, atirou três vezes. Ele alegou que o trabalhador se aproximava rapidamente e acreditou se tratar de um assaltante. Aurélio chegou a socorrer Durval e levá-lo ao Hospital Estadual Alberto Torres, mas a vítima não resistiu. O militar recebeu voz de prisão na unidade de saúde.
No próximo sábado (12), familiares e amigos da vítima vão realizar uma manifestação para cobrar explicações sobre o assassinato de Durval aos órgaos competentes, na Praça Estefânia de Carvalho, conhecida como Praça do Zé Garoto, no Centro de São Gonçalo, a partir das 9h.
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